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Novata, modelo baiana conta com ajuda da irmã no Fashion Rio  

Antonia Gelma Sodré (esq.), 41 anos, não se desgrudava da irmã caçula, a modelo Daiane Sodré, 18 anos, nos bastidores do desfile da Maria Bonita
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Sentada em um sofá no backstage da grife Maria Bonita Extra, no Fashion Rio, no Rio de Janeiro,
Antonia Gelma Sodré, 41 anos, passaria despercebida se não fosse a enorme semelhança com uma das modelos que desfilou nesta quinta-feira (12) pela grife, a baiana Daiane Sodré, 18 anos. "Somos 13 irmãos, sendo que eu sou a terceira e a Daiane, a caçula", explicou enquanto direcionava a irmã para os cliques dos fotógrafos.

Daiane modela há apenas sete meses, mas sempre teve o sonho de seguir a carreira nas passarelas e, por isso, sempre participou de concursos de beleza, acompanhada da irmã. "Ela sempre teve vontade de ser modelo e eu a acompanhava. O melhor é que ela sempre ia passando. Em uma convenção no ano passado, de Dilson Stein e Luciano Maculha, ela foi escolhida por unanimidade por todas as agências e aí nós é que tivemos que tomar a decisão de qual seria a dela", contou, orgulhosa.

Naturais de Baixa Grande, interior do Estado baiano, Daiane já foi convidada para ir para Nova York para fotografar uma campanha. A irmã não pode ir por causa do trabalho, e afirmou que foi difícil. "É muito tenso passar por tudo isso aqui, mas eu gosto bastante dessa correria. Quando ela viajou, eu não pude acompanhá-la fisicamente, mas estava sempre por perto checando tudo por telefone, à distância. A tendência é justamente a minha irmã ir cada vez mais para o exterior e, olha, se for para o bem dela, para ela ser feliz, eu largo tudo e vou junto", disse Antonia, que não tem filhos e cuidou da irmã desde quando ela nasceu. Ela afirma que tem "quebrado a cabeça" com a modelo e seu trabalho. "Eu que escolhi o nome dela", lembrou.

Daiane demonstrou gostar muito da companhia da irmã e não se importou com sua presença constante em viagens e backstages. A modelo ainda lembrou que a irmã mais velha costuma ficar de olho na sua balança. "Sempre alerto ela para tomar cuidado, porque nessas viagens, longe de casa, bate a ansiedade e a tendência é comer o que aparece pela frente. Não pode comer coisas que engordem. Minha preocupação é para ela manter o peso", contou Antonia. "Ela sempre me manda comer torradas e beber muita água", disse Daiane
Fonte: www.terra.com.br