quarta-feira, 14 de março de 2012

Assembleia aprova aumento de governador, vice e secretários


O governo gastará  no exercício de 2012 mais R$ 9,8 milhões em consequência direta e indireta da aprovação do projeto de lei que reajustou em 6,5% o subsídio do governador, vice-governador e secretários de Estado.


O projeto foi aprovado por unanimidade pelos 51 deputados presentes nesta terça (13), na Assembleia Legislativa (AL).
O montante é menos pelo aumento do salário do governador Jaques Wagner (PT), que passou de R$ 17.278 para R$ 18.299 (aumento de R$ 1.021), do vice, Otto Alencar (PSD), e dos 24 secretários, que passam a receber R$ 14.120.
Mas principalmente em razão dos cerca de 700 auditores fiscais (ativos e inativos) e aproximadamente 80 coronéis, delegados e gestores governamentais, cujos salários são vinculados ao teto do Executivo, que é o rendimento do governador.


O impacto anual dos salários do governador, vice, secretários, já com o reajuste, será de R$ 4,695 milhões. Já os 780 servidores receberão, juntos, até o final do ano, mais de R$ 171,285 milhões.


LEI - Quando aplicado o reajuste linear de 6,5% ao atual salário desses 780 servidores, a soma é maior do que o subsídio vigente do governador. Como todo servidor tem direito ao reajuste, o Executivo acaba quase que sendo “pressionado” a reajustar o subsídio do chefe do Estado e secretários. Se o salário do servidor ultrapassa o do governador, o excedente é estornado e devolvido à Fazenda.
Auditores ainda brigam na Justiça para que o teto de seus salários seja equiparado ao do Judiciário, que é de R$ 24 mil. “Não há grita nesse projeto, tanto é que foi aprovado por unanimidade”, disse o líder governista Zé Neto (PT). O líder da oposição, Paulo Azi (DEM), concorda.


O diretor do Sindicato dos Fazendários, Rubem Santiago, afirma que a categoria tem consciência de que há salários generosos, mas defende a natureza específica do trabalho e argumenta que é lei. “A Constituição baiana diz que os salários dos poderes têm de ser equipados. Mas o governo ainda não enfrentou essa discussão”, diz.


Que coloque generosidade nisso, o salário base de um servidor do fisco é R$ 1.347,24 com as gratificações e se tiver nível superior este mesmo servidor pode receber de vencimentos brutos,salário base mais Gratificações o valor bruto que corresponde limite do teto Constitucional para Bahia que é R$ 18.299,00 ou seja as Gratificações chegam a um percentual de 1.358,258% do Salário Base.


Utilizando a mesma regra para o salário Base do Governador que é de R$ 18.299,00 utilizando-se a mesma regra e  aplicando-se o mesmo percentual aplicado nas Gratificações do Fisco de 1.358.258% em cima do salário base, o Governador deve atingir os vencimentos Brutos  equivalente a R$ 248.547,63 não esquecendo que no caso do Governador existem Gratificações Especiais, diárias integrais, auxílios diversos.


segunda-feira, 12 de março de 2012

POR QUE TEMOS PAGAR PARA QUE NOSSOS FILHOS ESTUDEM NAS ESCOLA PÚBLICA DE MAIRI ?

 “Desde que assumiu a prefeitura feirense, o prefeito Tarcízio Pimenta vem realizando benefícios no setor educacional. Mais de 170 escolas já foram reformadas e as demais estão recebendo melhorias. Todas as salas de aula serão climatizadas. Neste ano os estudantes da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) receberão kits escolares. Fardamentos também serão distribuídos”, declara Graça Pimenta.
Os kits de materiais, formados por produtos como cadernos e canetas, serão entregues na escola em que o aluno vai estudar. O kit de fardamento, composto de duas camisetas com mangas, uma bermuda, um par de tênis, dois pares de meia e ainda uma mochila, vai ser ofertado após a direção de cada escola relacionar o número de calçado de cada estudante. Os dados serão repassados à Secretaria Municipal de Educação, que vai divulgar a data de entrega do fardamento nos próximos dias.

O que causa estranheza é a tentativa de manter o Grupo Escolar Getúlio Vargas com padrão de escola particular a exemplo do extinto CNEC Mairi e continuar obrigando pais de família assumirem obrigações inexistentes no ensino público, para alimentar um sonho absurdo de um projeto falido e irreversivel que foi o CNEC por má gestão e incompetencia !

Fica uma pergunta no ar; PARA ONDE ESTÁ INDO AS VERBAS DESTINADAS A EDUCAÇÃO EM MAIRI ?

PARA ONDE ESTÁ INDO O MATERIAL GRATUITO DESTINADOS AS ESCOLAS PÚBLICAS ?

quinta-feira, 1 de março de 2012

Índice do governo dá nota 5,47 à saúde pública no Brasil











Lançado nesta quinta-feira (01), o Índice de Desempenho do SUS (Idsus), pela primeira vez deu nota ao Sistema Único de Saúde (SUS), pelo acesso e a qualidade dos serviços.
O Idsus avalia o atendimento em todos os municípios, estados e em âmbito nacional de acordo com uma escala de 0 a 10. Na primeira avaliação, a pontuação do Brasil é 5,47.
Criado pelo Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população está conseguindo ser atendida em uma unidade pública de saúde, além da qualidade do serviço.
Toda a estrutura – hospitais, laboratórios e clínicas – passou pela avaliação. Foram analisados 24 indicadores, como a quantidade de exame preventivo de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, cura de casos de tuberculose e hanseníase, o número de mortes de crianças em unidade de terapia intensiva (UTI) e o de transplantes de órgãos.
Os técnicos levaram em conta o tamanho da população – inclusive com plano de saúde –, a estrutura disponível e a condição econômica de cada município. As cidades foram divididas em seis grupos conforme semelhanças econômicas e de atendimento aos habitantes.
A avaliação constatou que o brasileiro ainda enfrenta muita dificuldade para conseguir uma consulta ou um exame na rede pública, o que prejudicou a média nacional, segundo técnicos do ministério.
“Na atenção básica, o acesso é mais fácil. Já na atenção especializada [cirurgias, por exemplo,], o acesso está mais difícil e por isso jogou a nota mais para baixo”, explicou Afonso dos Reis, coordenador-geral de Monitoramento e Avaliação do SUS no ministério.
No quesito qualidade, o problema é o atendimento hospitalar que está inferior ao dos postos de saúde.
Na metodologia, 60 cidades com a melhor infraestrutura e indicadores internacionais foram usadas como parâmetro para saber se o município terá bons resultados. Isso inclui aquelas onde 70% dos partos são normais. Assim, se na cidade metade dos partos é cesárea, ela não será bem avaliada nesse ponto.
Os dados usados foram dos anos de 2007 a 2010, fornecidos pelas secretarias municipais. As informações de 2011 não foram computadas por estarem incompletas.
Nenhum município ou estado tirou a nota mínima (0) ou a máxima (10). O Idsus será calculado a cada três anos. Porém, o ministério pretende fornecer uma avaliação anual às prefeituras e estados, com o objetivo de estimular os gestores locais a cumprir metas acertadas com o governo federal.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o índice é uma das estratégias para a avaliação permanente do Sistema Único de Saúde. "O SUS não pode, de forma alguma, temer avaliação. Tem que ser algo visto como fundamental para avançar no sistema de saúde".
Os dados estão disponíveis no endereço eletrônico www.saude.gov.br/idsus.