Dilma afirma à Fifa que Brasil cumpre compromissos para Copa de 2014
Dilma cumprimenta o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy (c) e o presidente da Comissão Europeia Jose Manuel Barroso. |
A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta segunda-feira, em Bruxelas, que o Brasil cumprirá com seus compromissos para a Copa do Mundo de 2014, durante uma reunião com o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke. Durante a reunião foram abordados os pontos de divergência sobre os preparativos do Mundial. Após o encontro, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou que a reunião foi "muito positiva".
"Tivemos uma reunião em que Valcke participou com nossa presidente Dilma, na qual repassamos a preparação da Copa do Mundo no Brasil. A presidente reafirmou pessoalmente a intenção de preparar o país para oferecer as condições adequadas", disse o ministro. A reunião foi organizada a pedido das autoridades brasileiras, depois da constatação de divergências entre o governo do país-sede do próximo Mundial e a Fifa.
A entidade que comanda o futebol mundial estaria irritada com os atrasos das obras e preparativos da Copa de 2014 e, sobretudo, com um projeto de lei que pretende regulamentar o evento. Um dos pontos de atrito é que, no caso de aprovação, a lei pode reduzir os lucros que a Fifa projeta com o mega-evento. "Na quarta-feira, um grupo da Fifa visitará Brasília para acompanhar a organização do evento", disse Orlando Silva. "A redação do projeto pode ser aperfeiçoada de uma maneira que todas as garantias que o Brasil deu à Fifa possam ser cumpridas", completou.
A Lei Geral da Copa, que foi enviada ao Congresso em 19 de setembro, fixa as competências da Fifa em termos de proteção das marcas e símbolos do evento, titularidade sobre direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria e até concessão de vistos para o Mundial e a Copa das Confederações de 2013. Na sexta-feira, o ministro dos Esportes admitiu a possibilidade de existência de alguns pontos de divergência, mas reafirmou o desejo de manter uma relação harmoniosa com a Fifa. Já Jerôme Valcke afirmou que ambas as partes precisam agir em sintonia. "Se trabalharmos juntos, tudo mundo ganhará com isso, senão, tudo mundo sairá perdendo", opinou.
"Não estamos trabalhando contra o Brasil ou contra Dilma Rousseff, estamos trabalhando juntos", completou. Ao ser perguntado se o Brasil corre o risco de perder o direito de sediar a Copa, o dirigente fez questão de ressaltar que a entidade nunca pensou em atribuir a organização a outro país. "Nunca sequer cogitamos a ideia de que a Copa do Mundo possa ser realizada fora do Brasil. Nunca dissemos que se o Brasil não fizer tal coisa ou outra, a Copa deixaria se ser sediada pelo país".
O governo brasileiro anunciou recentemente que todos os estádios das 12 cidades-sede já estão sendo construídos ou reformados. Nove deles têm previsão de ficar prontos até dezembro de 2012. Porém, o governo também admitiu que as obras ainda não tinham começado em cinco dos treze aeroportos que devem acolher milhares de turistas. A presidenta Dilma Rousseff iniciou no domingo em Bruxelas uma viagem que será marcada por uma reunião de cúpula UE-Brasil, que debaterá a crise na Eurozona.
"Tivemos uma reunião em que Valcke participou com nossa presidente Dilma, na qual repassamos a preparação da Copa do Mundo no Brasil. A presidente reafirmou pessoalmente a intenção de preparar o país para oferecer as condições adequadas", disse o ministro. A reunião foi organizada a pedido das autoridades brasileiras, depois da constatação de divergências entre o governo do país-sede do próximo Mundial e a Fifa.
A entidade que comanda o futebol mundial estaria irritada com os atrasos das obras e preparativos da Copa de 2014 e, sobretudo, com um projeto de lei que pretende regulamentar o evento. Um dos pontos de atrito é que, no caso de aprovação, a lei pode reduzir os lucros que a Fifa projeta com o mega-evento. "Na quarta-feira, um grupo da Fifa visitará Brasília para acompanhar a organização do evento", disse Orlando Silva. "A redação do projeto pode ser aperfeiçoada de uma maneira que todas as garantias que o Brasil deu à Fifa possam ser cumpridas", completou.
A Lei Geral da Copa, que foi enviada ao Congresso em 19 de setembro, fixa as competências da Fifa em termos de proteção das marcas e símbolos do evento, titularidade sobre direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria e até concessão de vistos para o Mundial e a Copa das Confederações de 2013. Na sexta-feira, o ministro dos Esportes admitiu a possibilidade de existência de alguns pontos de divergência, mas reafirmou o desejo de manter uma relação harmoniosa com a Fifa. Já Jerôme Valcke afirmou que ambas as partes precisam agir em sintonia. "Se trabalharmos juntos, tudo mundo ganhará com isso, senão, tudo mundo sairá perdendo", opinou.
"Não estamos trabalhando contra o Brasil ou contra Dilma Rousseff, estamos trabalhando juntos", completou. Ao ser perguntado se o Brasil corre o risco de perder o direito de sediar a Copa, o dirigente fez questão de ressaltar que a entidade nunca pensou em atribuir a organização a outro país. "Nunca sequer cogitamos a ideia de que a Copa do Mundo possa ser realizada fora do Brasil. Nunca dissemos que se o Brasil não fizer tal coisa ou outra, a Copa deixaria se ser sediada pelo país".
O governo brasileiro anunciou recentemente que todos os estádios das 12 cidades-sede já estão sendo construídos ou reformados. Nove deles têm previsão de ficar prontos até dezembro de 2012. Porém, o governo também admitiu que as obras ainda não tinham começado em cinco dos treze aeroportos que devem acolher milhares de turistas. A presidenta Dilma Rousseff iniciou no domingo em Bruxelas uma viagem que será marcada por uma reunião de cúpula UE-Brasil, que debaterá a crise na Eurozona.
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