segunda-feira, 28 de março de 2016

QUE É QUE É ISSO COMPANHEIROS 


O Sindsefaz - Sindicato dos Fazendários que a muito tempo perdeu sua principal característica se transformando em Comitê politico de bajuladores de esquerda apoiando todos os atos do Governo e esquecendo-se que representava o servidor ! 


Tantos foram os atos fora do contexto, e que em nada contribuía para a melhoria dos fazendários, atuando de forma parcial ou por omissão perdeu prazo em alguns processos em outros deixou de fora do Redutor Salarial boa parte dos servidores, incompreensível para um Sindicato que diz representar os servidores  viver bajulando o governo e atuando contra os servidores. ainda divulga a matéria abaixo no Boletim   1262 que apenas demonstra a prova de sua incompetência. 
 
Nuvens no horizonte apontam tempos ruins para os servidores !
FAZENDÁRIOS DIZEM NÃO AO REAJUSTE ZERO!


Por onde quer que se olhe, o horizonte aponta para um próximo período muito ruim para os servidores públicos. As duas propostas em pauta hoje para o país têm o funcionalismo como a grande vítima das políticas de recuperação da economia. Seja o plano do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com a renegociação das dívidas dos estados, seja o Plano Temer, caso se consolide o golpe jurídico-midiático-policial e o vice-presidente assuma o cargo de Dilma Roussef, o que se prevê é arrocho salarial.

Antes da Páscoa, a Fazenda divulgou os termos de sua proposta de negociação das dívidas com os estados. Pela proposição, o pagamento da dívida dos entes estaduais com a união teria um alongamento de 20 anos, pulando de 2027 para 2047 o prazo final de pagamento. Já as dívidas com o BNDES teriam alongamento de 10 anos. Para se beneficiarem do acordo, os estados devem se comprometer a: 1) não conceder reajuste por pelo menos 2 anos; 2) não convocar concurso público; 3) não conceder aumento real de salário; 4) Reduzir gratificações e benefícios. O governo propõe ainda uma reforma da previdência, para estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens se aposentarem e 60 anos para mulheres. Leia mais aqui!

Já a proposta que ficou conhecida como Plano Temer de estabilização da economia propõe um limite de gastos inferior ao crescimento do PIB, ou seja, como a folha de pagamentos hoje representa o segundo maior impacto no orçamento (depois dos juros da dívida pública), fica fácil prever que serão os salários e os direitos dos servidores os mais atingidos pela política apresentada. O texto propõe-se ainda a garantir a livre negociação, com a prevalência do negociado sobre o legislado nas relações de trabalho (ou seja, fim da CLT) e não haverá mais a indexação, o que atingirá o salário mínimo e as aposentadorias, além da reforma da previdência para aumentar a idade mínima à aposentadoria. Enfim, o alvo maior serão os trabalhadores.

Diante desse cenário, é inconcebível para os servidores públicos aceitarem reajuste zero neste momento. As perdas do funcionalismo baiano são de 18,16% entre 2013 e 2015. Mais dois anos de arrocho salarial, em um cenário de inflação de dois dígitos, representará um golpe na capacidade de sobrevivência de muita gente, com reflexos claros na qualidade do serviço que será prestado à população. Vale lembrar que os servidores baianos já amargaram um arrocho sobre o Planserv em 2015, além de cortes em diárias e em gratificações.

O Sindsefaz já tem um calendário de luta estabelecido para o mês de abril, iniciando com o Conselho Sindical (dia 4), o ato público junto com a Fetrab e demais sindicatos, no CAB (dia 7), as visitas aos locais de trabalho da Sefaz (entre 5 e 27) e a assembleia geral da categoria (dia 28). Os fazendários não aceitam pagar o preço da nefasta política tributária da atual direção da Fazenda, que alivia para sonegadores contumazes, não planeja a fiscalização em segmentos que estão livres da ação do fisco, além de conceder benefícios a contribuintes privilegiados, que não dão a devida contrapartida social ao estado.

O Sindicato conclama a categoria para as atividades que estão programadas, em especial o ato público do dia 7 de abril e a assembleia do dia 28. Sem uma efetiva participação de todos, será muito difícil reverter o fato consumado do reajuste zero, criado pelo governador Rui Costa e pelo secretário Manoel Vitório. Vamos à luta.


Sindsefaz,
Avançar na Luta

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