Geilson diz que Wagner vende “Bahia do Playstation 4”; Petista lembra que governo ajuda até o DEM
Foto: Divulgação
Em meio à obstrução da oposição na Assembleia Legislativa, que tenta atrasar ao máximo a votação das contas do governador Jaques Wagner (PT) referentes a 2010 (ver aqui e aqui), deputados contrários ao Executivo tem usado todo o tempo disponível para falar na tribuna e, de quebra, atacar o governo baiano. Um deles foi Carlos Geilson (PTN), que mirou as armas contra o que chama de diferença entre a Bahia real e a Bahia da “propagando do governador”. O parlamentar adaptou e modernizou uma brincadeira antiga que circulou pela internet, em que o cidadão afirmava que “queria morar na propaganda do governo da Bahia”. “Essa é a Bahia do Playstation 4, a Bahia do videogame. [...] Quando vejo a propaganda penso que gostaria de morar nessa Bahia que Wagner pinta e vende”, ironizou Geilson, ao pontuar problemas em setores como saúde e segurança. De pronto o líder do PT na Assembleia, Rosemberg Pinto, saiu em defesa do governador e focou no antecessor de Wagner, Paulo Souto (DEM). “Essa Bahia [criticada pela oposição] é a Bahia do passado, hoje a Bahia é um estado em crescimento. Antes era a Bahia que tinha uma taxa altíssima de mortalidade infantil, não tinha atendimento de saúde e hoje temos hospitais de ponta”.
O petista ainda cutucou os adversários ao declarar que o desenvolvimento da Bahia serve até para ajudar o prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM). “Essa é a Bahia em que Wagner e Dilma ajudam o DEM em Salvador, com obras em todos os cantos da cidade”, pontuou. O debate ainda teve mais críticas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que segundo a oposição identificou irregularidades nas contas de Wagner, mas aprovou de qualquer forma. “O TCE é um tribunal carinhoso, com benevolência para aprovar as contas do governador. Já os conselheiros do TCM [Tribunal de Contas dos Municípios] são cruéis com os prefeitos por pequenas coisas”, disse o deputado, ao ironizar o fato de irregularidades menores serem motivo para reprovação de contas das prefeituras, o que está dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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