sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Câmara apaga frases de Bolsonaro sobre Dilma


As frases do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre a sexualidade da presidente Dilma Rousseff sumiram dos registros da Câmara. A ordem veio da Mesa Diretora. O trecho controverso, que chegou a constar das notas taquigráficas, desapareceu. No lugar, consta a anotação: “Texto escoimado de expressão, conforme arts. 17, inciso V, alínea b, 73, inciso XII, e 98, § 6º, do Regimento Interno”. Os itens do regimento mencionados determinam que expressões “atentatórias do decoro parlamentar” devem ser retiradas dos registros.

Nesta quarta-feira, o site de VEJA revelou as afirmações controversas do parlamentar: “Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau!”. É o exato trecho do discurso que desapareceu dos arquivos.

No Senado, o procedimento parece ser semelhante. Nesta quinta-feira, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) perdeu a compostura com manifestantes contrários ao Código Florestal. Mas o palavrão proferido pelo senador foi excluído dos registros. Restou apenas a parte menos agressiva da frase: “Vocês nunca viram uma galinha vida na vida!”.

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